terça-feira, 12 de abril de 2011

segunda-feira, 11 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Marcos e Gabriela

Estavam completando o segundo mês de namoro. Marcos estava indo encontrar sua namorada, levando consigo um grande e lindo buquê de rosas. Mas quando Marcos estava atravessando a última rua para chegar a ela, já estavam até se vendo. E foi aí que Marcos foi atropelado por um carro. Quando se deu conta já estava estirado no chão, sem nem mesmo saber ao certo como foi parar ali. Gabriela correu até Marcos, gritando socorro e chorando, totalmente desesperada. E Marcos apenas olhava para ela, passando a mão em seu rosto sem demonstrar nenhuma expressão, até que desmaiou. Uma equipe de médicos corria com Marcos em uma maca por um dos corredores do hospital, e Gabriela teve que ficar esperando, aflita, sem conseguir parar de chorar. Os pais de Marcos chegaram ao hospital, e foram falar com Gabriela. Ela explicou à eles tudo o que aconteceu, e a mãe de Marcos se pôs à chorar enquanto seu marido a abraçava, consolando-a.
Todos estavam aflitos na sala de espera, e então finalmente chegou um médico para conversar com eles sobre o estado de Marcos. Ele fez uma expressão de preocupação, tirou os óculos, e disse que Marcos se encontrava em estado grave. Ele ainda estava inquonciente, e o médico também disse que ele poderia morrer a qualquer momento, e mesmo que ele sobrevivesse provavelmente iriam ficar seqüelas. Nisso os pais de Marcos começaram a chorar desesperadamente e Gabriela saiu correndo do hospital. Gabriela chegou em casa, correu para seu quarto e bateu a porta. Sem nem mesmo falar nada com seus pais. Apenas caiu na cama, junto com um travesseiro ao seu rosto, chorando como nunca antes em sua vida. Ela não conseguia acreditar que o seu grande amor estava naquele estado, ela não conseguia acreditar que a qualquer instante ele poderia morrer. E também ela que tinha escolhido aquele lugar para eles se encontrarem, se não fosse por isso Marcos não estaria a ponto de morrer agora. Pensando nisso um sentimento de culpa toma Gabriela e ela chora ainda mais, até adormecer.
Amanhece, e Gabriela acorda, mas sem a menos vontade de sair da cama, quer dizer, sem vontade de nem ter acordado. Ela não queria acordar novamente sabendo que Marcos estava daquele jeito. Então Gabriela levantou da cama e saiu correndo de casa, nem tomou o café da manhã, apenas saiu pela porta rumo ao hospital. Gabriela foi andando lentamente pela calçada, pensando em Marcos, em tudo que tinha acontecido, e que ela não podia deixar que ele se fosse daquele jeito. Ela precisava dele, precisava dele para sempre. Assim, Gabriela com lágrimas escorrendo por seu rosto, saiu em disparada ao hospital. Chegando lá, perguntou qual era o quarto de Marcos à recepcionista e foi direto até lá. Abriu a porta e viu Marcos na cama, inconsciente, cheio de curativos e gessos espalhados pelo corpo e com fios dos aparelhos em seu peito, junto há uma máscara para ele poder respirar. Gabriela se aproximou lentamente, segurou firme com as duas mãos a beirada de metal que investia a cama, e olhou fixamente para Marcos. Seus lábios estavam trêmulos, e de repente se viam lágrimas escorrendo por todo seu rosto. Gabriela não conseguia se controlar, não conseguia seus sentimentos, não conseguia controlar nada em momento algum.
Gabriela então se dirigiu a uma poltrona ao lado da cama, e sentou-se. Ela buscou lentamente uma das mãos de Marcos pela cama, e então a segurou suavemente, mas com firmeza, por que ela não queria solta-lo nunca. Ela o queria junto dela para sempre, para toda eternidade. E no instante que ela tocou sua mão, ela não somente teve certeza que queria, mas sim, a certeza de que ela precisava dele para sempre. E ela faria qualquer coisa para ter Marcos novamente, faria qualquer coisa para vê-lo bem mais uma vez, nem que fosse por apenas mais um dia. Ela daria sua própria vida pelo bem estar de Marcos. Sentada na poltrona, segurando a mão de Marcos, Gabriela adormeceu, ainda com lágrimas por todo seu rosto, mas para surpreender, com um leve sorriso também.
Há essa hora os pais de Gabriela já estavam totalmente desesperados e preocupados. Gabriela não dava notícias há horas, tinha desaparecido. Seus pais ligavam para todos os conhecidos perguntando por Gabriela, e nada. Então sem mais idéias de onde Gabriela poderia estar, seus pais se lembram de Marcos no hospital. Pegam logo o carro e saem apressados até o hospital, rezando para que sua filha estivesse lá. Chegando ao hospital, já tarde da noite, aflitos, correram até o balcão e perguntaram à recepcionista se ela tinha visto Gabriela, se ela tinha ido visitar Marcos. E então, a recepcionista com uma expressão de surpresa se lembra que Gabriela tinha ido visitar Marcos, mas não se lembrava de tê-la visto ir embora. Os pais de Gabriela acompanharam a recepcionista até o quarto de Marcos. Quando entraram no quarto viram Gabriela sentada na poltrona, ainda segurando a mão de Marcos. Gabriela tinha passado o dia inteiro no hospital, sem ninguém perceber. Tinha dormido o dia todo, mas segurando a mão de Marcos todo o tempo.
Os pais de Gabriela correram até sua filha gritando seu nome. Sacudiram Gabriela, chamando-a, mas Gabriela não acordava, não fazia nenhum movimento. Os pais de Gabriela começaram há ficar assustados. A recepcionista chegou perto de Gabriela e levou sua mão até seu pescoço para checar seu pulso. Foi aí que veio a surpresa. A recepcionista arregalou os olhos e chamou ás pressas os enfermeiros. Os pais de Gabriela se entreolhavam confusos, e sua mãe perguntava sem parar à enfermeira o que estava acontecendo, enquanto os enfermeiros levavam sua filha, acompanhados de um médico. Então foi aí que a recepcionista se virou para eles, e disse que Gabriela estava sem pulso. Nesse momento Gabriela estava em uma sala, deitada, cercada de médicos que tentavam de tudo para obter algum sinal de vida dela, mas nada de Gabriela. Passaram-se dez minutos, e os médicos já estavam perdendo a esperança. Mais cinco minutos, e eles deram Gabriela como morta.
Gabriela tinha passado o dia todo no hospital, apenas dormindo e segurando a mão de Marcos, e em algum momento desses, ela simplesmente morreu. Os médicos estavam intrigados, não sabiam nenhuma possível causa de sua morte, ela apenas morreu, sem nenhuma explicação. Gabriela tinha morrido dormindo. Os médicos saem da sala e alguns deles vão falar com os pais de Gabriela. Eles então explicam que Gabriela tinha morrido, sem nenhuma causa. Os pais de Gabriela ficaram perplexos com a notícia, só conseguiam chorar. Era muito difícil para eles acreditar que tinham perdido sua única filha. Nisso uma equipe de médicos passa correndo pelo corredor do hospital em direção ao quarto de Marcos. Era quase impossível de acreditar, mas Marcos realmente tinha acordado, ainda sem forças até para ficar com os olhos abertos por muito tempo, mas ele tinha acordado, ele não corria mais risco de vida. Marcos estava bem agora, ao contrário de sua amada.
Os pais de Marcos recebem a notícia por telefone, e então ficam totalmente felizes e aliviados de saber que o seu filho estava finalmente bem de novo. Mas os médicos disseram para eles esperarem um tempo antes de irem visitá-lo por que Marcos ainda não estava preparado para receber visitas tão cedo. Passaram-se alguns dias e Marcos se encontrava em um estado melhor para receber visitas e seus pais foram vê-lo. Seu filho estava bem novamente, e seus pais só conseguiam pensar em como iriam contar à ele que Gabriela tinha morrido, eles sabiam que ele não iria suportar isso. Passam-se mais alguns dias e completa-se uma semana que Marcos tinha acordado. Ele então recebe alta do Hospital e volta pra casa. E no mesmo dia, sem se passar muito tempo, Marcos pergunta sobre Gabriela para seus pais. Seus pais se olham, sem dizer nada. E a mãe de Marcos coloca a mão sobre o ombro de seu marido, ele então chama Marcos para conversar. Marcos o acompanha até a varanda de sua casa e ele começa à dizer: “Filho, eu sei que você ama muito a Gabriela e também sei como ela é importante pra você. Eu não sei como te dizer isso, mas... filho, a Gabriela... morreu”.
Naquele momento Marcos ficou totalmente paralisado, surpreso e atordoado. Ele não conseguia acreditar no que tinha acabado de ouvir, ele não queria acreditar. Marcos então, caí de joelhos e lágrimas escorrem por seu rosto, ele só conseguia pensar em uma coisa: ‘Como ele iria poder viver sem o amor da sua vida, como ele iria continuar sem a sua Gabriela, sem o seu grande amor ...?’ Marcos sabia que mesmo tendo apenas dois meses de namoro com Gabriela, ele sabia que era ela a mulher de sua vida, e que sem ela ele não poderia viver, ele nem ao menos teria um motivo pra viver. Por que o seu maior bem, a sua maior prioridade, o seu amor, a sua vida, não estava junto dele mais. O pai de Marcos diz que lamenta muito, e Marcos o pedi para ficar sozinho e seu pai sai como desejado. Marcos vai para seu quarto e tranca a porta. Lá ele começa a escrever um bilhete para seus pais, um bilhete de despedida. Marcos sabia que não iria suportar a dor e a angustia de ter que viver sem Gabriela, ele não sabia outra solução para ficar junto de seu amor.
Então com o bilhete terminado Marcos sai de casa, sem deixar seus pais perceberem e deixa o bilhete sobre a cama deles. Sua mãe então o chama para o almoço, mas não ouvi nenhuma resposta de seu filho. Ela então vai procurá-lo no quarto dele, mas não o encontra.Ela o chama várias vezes, mas nenhuma resposta. Então ela vai a seu quarto e de seu marido, mas Marcos também não estava lá. E antes de sair, quase fechando a porta, ela repara uma coisa sobre a cama. Um bilhete, o bilhete de Marcos. Quando vê que era de Marcos, ela se assusta e chama logo seu marido para lerem juntos. Seu marido chega ao quarto, e ela mostra o bilhete a ele e eles então começam a ler juntos.
’Meus queridos pais, quando estiverem lendo isso, eu provavelmente já estarei morto. Me desculpem, mas sem a Gabriela, acho que seria impossível eu continuar. Vocês devem estar achando estranho e estupidez minha, eu sei. Como eu posso fazer tudo isso, tendo apenas dois meses de namoro com ela? Eu também não sei exatamente, mas o amor é assim. Eu nunca tive tanta certeza de algo antes na minha vida, quanto eu tenho de que era ela a mulher da minha vida e era com ela que eu queria passar toda a minha vida. Era com ela que eu queria ter uma vida, ter uma vida que eu poderia chamar de nossa, e agora eu vou ter. Eu espero que vocês possam me entender e que me perdoem. Mas pensem, só! Como alguém poderia viver sem a sua vida? Realmente eu espero que me desculpem, mas eu preciso dela e prometi que ficaria com ela
para sempre, e essa é uma promessa que eu tenho que cumprir. Eu amo vocês!”

Amigos homens,

Te ensinam a jogar futebol. Dedicam o gol para você; Te chamam de lesada/burra. Te dão abraços sinceros e alias fortes até demais. Jogam vídeos game com você.Sempre pergunta se a sua bff esta solteira, pedem conselhos sobre meninas, nos dão conselhos sobre meninos.Não falam mal da gente nas costas, sempre fala na nossa frente. Sempre te defende com carinhas estranhos cheio de graça que chegam perto de você. Batem na sua cabeça toda hora. Eles não liga,quando você só fala do menininho que você gosta, não liga em ficar altas horas no telefone. Chama o cara que você gosta de idiota. Te fazem sorrir. Mas principalmente, eles ficam sempre ao seu lado, te dão conselhos incríveis e te abraçam forte mesmo que você fale"não é nada", eles sabem que é algo.Eles são muito mais que uns amigos, são IRMÃOS!

sábado, 2 de abril de 2011

O Medo do Amor.

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.